O “cutting” é um comportamento auto lesivo que tem se tornado cada vez mais comum entre adolescentes e jovens, que usam objetos afiados para cortar a própria pele de forma deliberada. Muitas vezes, esses cortes são feitos em partes do corpo que podem ser facilmente escondidas, como braços, pernas ou barriga. Este comportamento pode ser desencadeado por uma série de fatores, como traumas passados, problemas emocionais, baixa autoestima ou pressão social. Quando praticado de forma constante, o “cutting” pode causar danos sérios à saúde física e mental dos indivíduos, além de afetar negativamente as relações familiares e sociais.
Os adolescentes que praticam o “cutting” muitas vezes o fazem como uma forma de aliviar a dor emocional que estão enfrentando. Cortar a própria pele pode servir como uma maneira de liberar a tensão interna e lidar com emoções difíceis, como raiva, tristeza ou ansiedade. Além disso, pode funcionar como uma forma de autocontrole em situações nas quais o se sentem impotentes.
Esse comportamento pode trazer consequências graves para a saúde dos jovens, como infecções, cicatrizes permanentes, risco de lesões nervosas e agravamento de problemáticas emocionais, além de afetar negativamente a vida social, tornando-os mais isolados e prejudicando suas relações interpessoais.
O acompanhamento psicológico é essencial para ajudar os adolescentes a lidar com suas emoções de forma saudável e a desenvolver estratégias positivas de enfrentamento. Entender os motivos que levam a praticar esse comportamento e oferecer apoio e tratamento adequados são passos essenciais para a prevenir e promover a saúde mental dos jovens e a Psicoterapia Psicanalítica pode ser de grande valia nestes casos.
